Amar dói, dói muito!
O amor te tira do eixo, te desconstrói, te vira do avesso.
É como uma onda impetuosa, leva tudo aquilo que estiver a
sua frente.
Ele não respeita sexo, cor, status, fortuna... todos são
iguais perante suas regras.
Feliz e infeliz será todo aquele que nele se refugia,
somente os fortes se mantém em pé.
Sou frágil em demasia, não posso contê-lo em harmonia. É como
um cavalo selvagem, indomável, imponente...
Quem pode voltar a plenitude emocional amando? Bem fazem os
sacerdotes por optarem pelo celibato. Não poderiam alcançar o zênite da espiritualidade
se não renunciassem as causas e efeitos do amor.
Bom é o equilíbrio, o caminho do meio, o amor comedido, o
amor fraternal. O que passa disso, é enfado, dor, tormenta, sofrimento.