Notamos que a vida gira em torno daquilo que se pode exaurir
ou possuir. É se servir dos recursos que ela te proporciona. É conquista, é tomar
para si.
No entanto, no que tange ao relacionamento, nada pode ser de
tomado senão por entrega.
Não há possibilidade de ser feliz tomando por força, pois a mecânica
possui um polo funcional inverso ao das posses.
Amor em sua pura essência é a habilidade de tomar sem o poder
da força, é a extração pela entrega espontânea. Portanto, é preciso compreender
que isso se torna funcional e maravilhoso quando a via é de mão dupla, pois não
há a menor possibilidade de haver resistência ou permanência quando uma via está
em inércia.
É preciso dar a devida importância, o alvo sempre deseja se
sentir desejado, amparado pelo amor de seu cônjuge. Sim, do amor é bom receber,
mas a habilidade de entregar é para poucos.
Alguns temem ser ele findável, tal como são os recursos e
posses que temos ou supervalorizam ele ao ponto de não encontrar ninguém digno
de recebê-lo. Entretanto, o amor é um poço do qual quanto mais tiramos, mais água
produzirá. Logo, não há o que temer!
Aquele que rompe as barreiras do receio irá encontrar no amor
refugio e afago jamais encontrado em nenhuma posse conquistada.
Por fim, todos merecem sentir o efeito daquilo que só o amor
verdadeiro pode proporcionar.
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